domingo, 21 de outubro de 2012

Poder Pentecostal




A Igreja Assembleia de Deus
Poder pentecostal por meio do batismo com Espírito Santo. 


As Assembleias de Deus creem que o batismo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados na Bíblia, no livro de Atos dos Apostólos, capítulos 1.4,8; 8.15-17. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, a Assembleia de Deus não a tem como mais importante do que as outras doutrinas, conforme registro de Atos 2.4.

Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, a confissão das Assembleias de Deus realça a salvação pela crença no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a esperança na segunda vinda do Senhor Jesus.

No que tange a administração, as igrejas Assembleias de Deus atuam em cada lugar sem estarem ligadas a uma instituição nacional. Esta é feita através dos pastores que são filiados à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), com sede no Rio de Janeiro.

Em cada Estado, os pastores estão ligados à convenções regionais ou a ministérios. Essas convenções, em geral, credenciam evangelistas e pastores, cuidam de assuntos da liderança e de direção das igrejas e operam um tipo de liderança regional entre a igreja local e a Convenção Geral.

Prestes a completar 100 anos, as Assembleias de Deus reúnem milhões de membros em todo o Brasil, promovem por meio da CGADB e da CPAD eventos em todo o país voltados para todas as faixas etárias, divulgando a mensagem pentecostal: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará!

domingo, 31 de julho de 2011

Fique por dentro

IBOPE: 77% DOS EVANGÉLICOS NÃO APOIAM CASAMENTO HOMOSSEXUAL.

Pesquisa do Ibope divulgada nesta quinta-feira mostra que a atuação dos parlamentares da bancada evangélica, que vetaram este ano o kit anti-homofobia elaborado pelo Ministério da Educação e barraram votação de projeto que torna crime a homofobia, tem respaldo dos seus eleitores: 77% dos evangélicos e protestantes que responderam ao questionário se disseram contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar a união estável para casais do mesmo sexo.
A população brasileira está divida sobre o assunto: 55% são contrários e 45% são favoráveis. Segundo o instituto, a pesquisa identifica que as pessoas menos incomodadas com o tema são as mulheres, os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas. Regionalmente, Norte, Centro-Oeste e Nordeste se destacam como as áreas com mais resistência às questões que envolvem o assunto.
Os evangélicos estão entre os religiosos com maior intolerância ao casamento homossexual. Entre os que se dizem católicos, 50% são favoráveis e a outra metade é contrária. A aprovação é de 51% entre ateus, sem religião e os que não quiseram se identificar e de 60% para os seguidores de outras religiões.
Este ano, a bancada evangélica no Congresso conseguiu barrar projetos apoiados pelo movimento LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) ao ameaçar a presidente Dilma Rousseff com a convocação do ex-chefe da Casa Civil Antônio Palocci para depor sobre as denúncias de enriquecimento ilícito. O ex-ministro, que aumentou o patrimônio 20 vezes em quatro anos, renunciou pouco depois.
A quantidade de evangélicos e protestantes cresceu no parlamento na última legislatura, com 68 deputados e três senadores. Em 2006, eles tinham 41 deputados e 2 senadores, segundo a Frente Parlamentar Evangélica.
O Ibope entrevistou 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios de todo o país entre os dias 14 a 18 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Destaques da edição nº 52

Tema de um dos artigos desta edição
SEÇÕES
Carta da CPAD
Centenário da Assembleia de Deus 
Neste ano, a Assembleia de Deus no Brasil chega aos seus 100 anos e, para iniciar bem o ano celebrando essa data, a revista Manual do Obreiro do primeiro trimestre de 2011 aborda alguns temas e doutrinas bíblicas pentecostais, tais como Batismo no Espírito Santo, Dons Espirituais, A Obra do Espírito Santo, Missões no Espírito e Pentecostalismo na História, cujos artigos foram escritos respectivamente pelos pastores José Gonçalvez, Douglas Batista, Germano Soares, Byron Klaus e Isael de Araújo.

José Wellington Bezerra da Costa

“Somos a Assembleia de Deus de ontem, hoje e sempre”
Pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e da Assembléia de Deus Ministério do Belém (SP), costuma afirmar que continua hoje com o mesmo fervor que tinha em seu coração quando começou a servir ao Senhor Jesus, a diferença é que agora com muito mais experiência. Afinal, são 76 anos de vida, dos quais 69 de fé em Jesus e de Assembleia de Deus, e 57 como obreiro, sendo 49 só como pastor da AD.

Líder do órgão máximo da denominação no país no ano do seu centenário, e com anos de experiência à frente da AD, pastor José Wellington reflete sobre o passado, o presente e o futuro da AD, e seus principais desafios no século 21, e fala da alegria que foi participar da 6ª edição do Congresso Mundial das Assembleias de Deus, que foi realizado de 6 a 9 de fevereiro em Chennai, Índia. 

Segundo ele, essa foi uma das melhores edições do evento. O Congresso deste ano reuniu cerca de 10 mil assembleianos de 70 nações e teve como tema “Avante! No favor de Deus”. O objetivo do Congresso é manter e celebrar a fraternidade mundial da denominação e estabelecer objetivos conjuntos para os próximos anos. 

Pastor Wellington relata a sua experiência entre os irmãos indianos, o tratamento dispensado aos convidados, o perfil da igreja em território indiano e ainda informações sobre os preparativos das comemorações do Centenário das ADs no Brasil. 

Obreiro: O senhor esteve recentemente no Congresso Mundial das Assembleias de Deus na Índia. Como foi o evento deste ano? O que o senhor destacaria de mais positivo? 
Em primeiro lugar, nós fomos recebidos de uma forma muito carinhosa. Os indianos são um povo com um coração nobre, receptivo, amoroso. A forma como eles nos receberam nos cativou inteiramente. Se esse povo nos tratou tão bem na parte social, imagine a igreja local. Também participamos de cultos maravilhosos. O presidente da Convenção da Assembleia de Deus na Índia, o pastor David Mohan, é um homem de Deus. Ele é líder de uma igreja bonita, grande e avivada. Enfim, tivemos um trabalho maravilhoso. Com relação à organização, eu tenho participado de vários Congressos Mundiais da AD, mas esse foi o mais organizado de que já participei. No que diz respeito à organização, dou nota 10 aos irmãos da Índia. E a liturgia deles se assemelha muito com a dos brasileiros. O que eu posso dizer? Eu voltei muito feliz. Outra alegria é que, pela primeira vez, tivemos um brasileiro como um dos preletores do Congresso Mundial da AD. O pastor Joel Freire, líder da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus Brasileiras nos Estados Unidos (Confradeb-EUA), foi um dos ministrantes na grande reunião de terça-feira à noite. Foi uma celebração muito bonita.

Obreiro: O que mais chamou a sua atenção na Assembleia de Deus daquele país? 
A impressão que eu trouxe daqueles dias é de uma igreja muito amável, e que está trabalhando com denodo a fim de realizar a obra de Deus. Como as reuniões eram de caráter mundial, nos deparamos com uma amálgama de vários povos. Na verdade, o maior número era de indianos, mas pelas suas vestimentas não conseguíamos distinguir os naturais dos estrangeiros, ou seja, quais eram indianos nativos e quais eram do Paquistão ou da Malásia. Mas, eu chamo a atenção para o comportamento desse povo, uma postura excelente. Eu voltei maravilhado com o momento do culto, com a maneira como as pessoas se comportaram diante de Deus. Eu posso afirmar que foi algo muito bom. 

Obreiro: Qual o ponto mais positivo do evento para o senhor? 
Como na Índia ainda existem alguns Estados em que há muita repressão ao cristianismo, a realização desse Congresso deixou para todo o país uma mensagem evidente do poder do Evangelho. Como a igreja que existe na Índia é relativamente grande, tudo o que faz tem naturalmente um grande alcance e, de fato, a igreja indiana deixou uma mensagem do Evangelho de Cristo que mostra para todo o povo que o Evangelho é superior a toda aquela idolatria em território nacional.

Obreiro: A Assembleia Geral Ordinária da CGADB em Cuiabá será a AGO do Centenário. Qual a sua expectativa para esse conclave e para os temas que serão debatidos ali? 
Eu estou naturalmente orando e certo que vamos realizar com sucesso mais um período convencional. Vamos colocar em pauta assuntos que considero muito importantes, principalmente no que diz respeito à doutrina. Temos também o resultado daquela comissão que formamos na Convenção Geral passada, no Espírito Santo, que trata sobre o casamento, e também temos o programa do Centenário. Queremos dar muita evidência a essa programação de junho, pois estamos certos de que a igreja no Brasil está envolvida. Estamos dando apenas os últimos retoques na programação, de maneira que eu creio que toda a igreja no Brasil estará exaltando ao Senhor de forma marcante pelo centenário da nossa igreja. Creio que as comemorações do Centenário da AD no mês de junho são um momento concedido por Deus para notificar a todo o Brasil a presença de nossa igreja. Eu, que pertenço à geração passada, lembro-me que a nossa igreja, por ser pequena e também perseguida, era mantida quase no anonimato. Hoje, porém, pela graça de Deus, a denominação tem visibilidade devido à sua expansão, projeção social e uma grande parcela de membros universitários, profissionais liberais. Essa comemoração vai também notificar ainda mais a existência e o conteúdo da denominação. 

Obreiro: O senhor acredita que a AGO de Cuiabá possa ser também um período de reflexão sobre o Centenário da igreja para os cerca de 2,5 mil ministros que estarão ali presentes? 

Nós faremos todo o possível para que isso aconteça, e este é o desejo do meu coração. Como nesse período não vamos ter eleição, então teremos muito tempo para uma reflexão mais profunda do trabalho do Senhor. Eu acredito que o Senhor Deus vai nos dirigir para que levemos o nosso plenário a um momento de reflexão, porque é muito apropriado para isso acontecer. Depois de 100 anos de existência, esse é um momento importante para todos os obreiros, embora não tenhamos um número tão elevado para a AGO em Cuiabá, mas é uma chance que Deus está nos concedendo. 

Obreiro: Olhando para a Assembleia de Deus hoje e para o seu passado e o seu futuro, o que é preciso melhorar ou resgatar na nossa denominação para que possa enfrentar com êxito os desafios do século 21? 

Eu acredito que a Assembleia de Deus na qual aceitei a Cristo como meu salvador há 69 anos passados não pode estar diferente hoje. É verdade que houve mudanças na sociedade atual, porém a modernidade e o avanço tecnológicos devem ser utilizados por nós para o bem e a edificação da Igreja. No contexto doutrinário, temos todo o empenho de manter a Igreja dentro dos parâmetros das Sagradas Escrituras. É verdade que somos constrangidos a reconhecer que em algumas cidades há igrejas que estão um pouco diferentes com relação a alguns costumes que não são próprios da Assembleia de Deus, e é por isso que o tema desta Convenção Geral de abril é A Doutrina e o Comportamento da Igreja para este momento. Desejo convocar os pastores para que todos estejam empenhados no ensino da Palavra de Deus e do comportamento da Igreja que o Senhor tirou do mundo, purificando-a com o Seu sangue a fim de levá-la para o Céu. Não podemos perder esse alvo. Somos a Assembleia de Deus de ontem, hoje e a do futuro. Não se pode mudar a identidade da Igreja do Senhor. 

Obreiro: Como estão os preparativos para a Conferência Pentecostal na Região Sudeste em novembro? 
Estamos empenhados na construção de nosso novo templo. Temos muito a fazer, portanto trabalhamos diuturnamente. Com relação à organização, estamos trabalhando naturalmente na preparação do povo de todas as faixas etárias da igreja, desde as crianças, passando pela mocidade e pelo Círculo de Oração, a Orquestra, o Coral e os obreiros. Estamos envolvidos nesse trabalho, e esperamos ter uma grande festa. 

Obreiro: Que palavra o senhor deixa para os obreiros assembleianos de todo o país por ocasião do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil? 
Eu quero dizer aos meus companheiros que a existência da Assembleia de Deus é uma indelével prova do poder de Deus derramado em nossos corações no Brasil, e que não podemos prescindir dessa operação miraculosa de Deus em Seu povo neste país. Temos que valorizar isso, pois este é o tempo que Deus colocou em nossas mãos para dar ênfase não somente no que diz respeito à parte social, porém muito mais à parte espiritual. Não podemos nos esquecer da doutrina dos apóstolos, da comunhão, do partir do pão, e das orações. 

*Entrevista publicada na página 09 da revista Manual do Obreiro, Número 53, Ano 34, 2011, CPAD.

Brasil evangélico chama atenção

O canal de Tv a cabo CBN noticiou que o país experimenta um “avivamento sem precedentes”
O canal de TV a cabo Christian Broadcast Network (CBN), criado e dirigido pelo ministério do televangelista Pat Robertson (foto), noticiou em março que o Brasil experimenta um “avivamento sem precedentes”, numa referência ao crescimento evangélico no Brasil nos últimos anos. Durante a programação, foi ressaltado que nosso país pode ter a sua população formada por 50% de evangélicos até 2020, e que diversos canais da TV aberta e a cabo são responsáveis por muitas horas de programação cristã transmitida todos os dias. 

O canal norte-americano afi rma ainda que líderes evangélicos de várias partes do mundo com ministérios que incluem sinais e maravilhas indicam o Brasil como um lugar onde Deus tem agido poderosamente. “Em minhas viagens para o país, tenho treinado crentes americanos comuns a mover-se em meio a milagres. Há pessoas que estão dispostas a pagar milhares de dólares para viajar até o Brasil apenas para orar por pessoas pedindo cura”, relata Randy Clark, da rede Apostólica Global Awakening. 

Clark acredita que o cristianismo cheio do Espírito Santo “vai derrotar o humanismo e o ateísmo por causa das demonstrações de poder desse avivamento”. Durante décadas, a Índia e algumas nações africanas serviram como “laboratório” para esse tipo de missionários. Atualmente, o Brasil estaria emergindo como “uma potência para a religião”. 

O canal de televisão revela que o crescimento evangélico brasileiro é o que há de melhor no cristianismo do século 21. A reportagem também mostra que os cristãos no Brasil aprenderam a votar (devido à eleição de muitos candidatos evangélicos ao Congresso Nacional) e que isso pode levar a várias mudanças na sociedade. Mike Shea, canadense radicado no Brasil, concorda e acrescenta que “as taxas de crime têm diminuído em algumas cidades”. E acrescenta: “Podemos constatar mudanças acontecendo. O Senhor toca o governo de uma cidade e são tomadas decisões que beneficiam toda a população”. 

Apesar da euforia da Christian Broadcast Network, é preciso dizer que, como já afirmamos em reportagens passadas, o crescimento evangélico no Brasil é positivo sob certos aspectos, mas não representará uma mudança concreta na sociedade brasileira se continuar seguido pelo avanço de uma teologia desvirtuada e por um afrouxamento dos valores cristãos entre os crentes. Se continuar assim, será quantidade sem qualidade.

Mensageiro da Paz - Número 1512 - Maio de 2011, CPAD 
Em busca da beleza eterna
Uma modelo de sucesso fala sobre as armadilhas de se construir a vida baseada na aparência física ao invés de na beleza interior.
Por Laura Krauss Calenberg
Estar nas capas das maiores revistas de moda da Europa não era mais um sonho pra mim, mas realidade. Eu mal podia acreditar! Tudo o que eu sempre quis foi estar nas revistas, ganhar muito dinheiro e viajar por todo o mundo. As lutas para conseguir pagar as contas tinham finalmente terminado. Agora eu podia fazer a minha vida em Paris, minha nova casa, e usufruir a minha fama e fortuna. Afinal de contas, não é isso o que importa na vida?

Foco na Aparência Física

Qual é a sua idéia de beleza? Quando comecei minha carreira com a Christian Dior em Paris aos 19 anos, minha idéia de beleza era o que os outros achavam de mim. Se as pessoas me aprovavam e chamavam para trabalhar como modelo, então eu concluía que devia ser mesmo bonita. Minha lógica era que se eu fosse bem sucedida e estivesse trabalhando, então eu devia ser bonita. Eu estava colocando minha auto-estima nas mãos dos outros e no que eles achavam de mim.
Uma outra forma como eu determinava beleza era por associação. Eu trabalho com algumas das mulheres mais bonitas do mundo. Uma vez que elas eram minhas amigas e parceiras, então eu pensava, com certeza eu sou tão bonita quanto elas.
Eu também me assegurava através dos homens que atraía. Já que vários homens bonitos, inteligentes e de sucesso me procuravam, eu pensava que era bonita. Eu era popular e tinha muitos amigos também. À medida que meu sucesso crescia e as pessoas me reconheciam, era muito fácil ser convidada para todos os tipos de festas e ir para onde eu queria. Então, eu devo ser bonita, pois tenho todos esses amigos e posso ir a todos esses lugares.
Como resultado, eu me tornei uma pessoa egoísta, uma egocêntrica vivendo uma vida ainda mais egocêntrica. A maioria do meu tempo era usada ao meu favor e preocupada comigo mesma. "Mim", "eu" e "eu mesma" eram as minhas palavras favoritas. Minha vida girava em torno do meu peso, meu cabelo, minhas roupas, em toda a minha aparência e atratividade.
Uma vez estava trabalhando como modelo por dois meses no Japão. Todos os dias, pessoas eram designadas para fazerem coisas para mim, até mesmo amarrar meus sapatos. Enquanto eu me vestia, tinha alguém para segurar meu vestido e meu casaco. Tínhamos três pessoas para fazer o trabalho de uma. Tudo isso alimentava meu ego e meu sentimento de auto importância.

As Armadilhas da Aparência Física

Eu também me tornei viciada em trabalho. Eu trabalhava sete dias por semana porque sabia que nada era garantido - eu podia ficar sem trabalho no dia seguinte. Minha aparência poderia se ir a qualquer momento, então eu tinha que aceitar todo trabalho que aparecia. Eu trabalhava na Alemanha durante o dia, no final da tarde voava para Paris,trabalhava e voltava para a Alemanha na manhã seguinte.
O resultado foi que eu fiquei exausta e doente. Um dia desmaiei no meio de uma sessão de fotos e machuquei meu joelho. Fiquei de cama pela primeira vez em minha carreira. Não poder trabalhar foi a experiência mais amedrontadora que eu tive, porque mesmo que tenha sido só por duas semanas, isso significava que eu perderia 14 desfiles. Eu estava arrasada.
Mas um dia, enquanto eu estava acamada e incapacitada de trabalhar, comecei a refletir na minha vida e a questionar meus valores e idéias sobre beleza e que tipo de pessoa eu tinha me tornado por dentro.
Eu percebi que minha visão sobre beleza era inadequada. Eu sabia, por exemplo que minha aparência iria mudar. Minhas capas e "folhas rasgadas" (minhas fotos que eu rasgava das revistas) ficavam fora de moda muito rápido. Eu tinha trabalhado tão duro para ter aquelas fotos nas revistas e a minha agência queria tirá-las do meu portifólio em seis meses porque tudo já estava fora de moda.
Eu também descobri que ganhar muito dinheiro ainda jovem era muito bom, mas que a responsabilidade de administrá-lo era esmagadora. Isso também me fez questionar porque as pessoas realmente eram atraídas para mim. Se eu tivesse uma aparência diferente, ou tivesse menos dinheiro, meu namorado ainda me amaria por quem eu sou?
Todas essas perguntas e dúvidas me assolaram quando eu ainda estava no auge da minha carreira. Percebi a superficialidade de tudo e comecei a me sentir muito vazia. Mesmo depois de conquistar tudo o que eu queria, algo estava faltando. Todo o sucesso e atenção que recebi não preencheram o vazio que eu sentia lá no fundo.
O que tinha acontecido? Onde estavam as minhas prioridades? Para quem ou pelo quê eu estava vivendo?

A Insegurança da Aparência Física

Foi então que me ocorreu que eu estava construindo minha vida em coisas que não eram seguras. Ela estava sendo construída no que a cultura pensava, ou no que meu namorado pensava, ou quanto dinheiro eu ganhava, ou em quão popular eu era. Eu entendi que estava construindo minha vida na areia.
Então refleti no passado, quando uma vez em Indiana, estado onde cresci, um evento significativo aconteceu. Uma colega de sala me convidou para um envento de música na igreja dela. Eu aceitei porque tinha muitos rapazes no grupo e a igreja era grande, por isso achei que seria divertido.
Mas eu achava que não havia necessidade de Deus em minha vida. Qual era a vantagem? Meus pais estavam no meio de um divórcio. A fé deles não os estava ajudando.
Entretanto, enquanto estava no evento, além da música, eu ouvi uma mensagem que me tocou. No final, os músicos nos disseram que tinham uma notícia boa para nos contar. Eu pensei que eles iam falar sobre o primeiro disco deles ou algo assim. Me enganei. A notícia era que Deus nos ama.
Eles falaram sobre um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo, descreveram como Deus me amava incondicionalmente e que por causa disso ele mandou seu Filho único para morrer na cruz por meus pecados. Eu não tinha problema nenhum em admitir que tinha feito coisas erradas na vida e que não tinha conseguido ser o que Deus queria que eu fosse. Os músicos explicaram que eu não tinha que merecer o favor de Deus. Eu podia simplesmente receber o presente de amor e perdão de Deus através de Jesus.
true beautyAquela noite eu fiz uma pequena oração pedindo a Cristo para me perdoar e me mudar. Eu disse a Ele que viveria para Ele e O serviria com minha vida. Eu O convidei para entrar em minha vida e começar um relacionamento comigo.
Então lá estava eu em Paris anos depois, refletindo naquele evento especial, pensando em como eu tinha chegado a tal ponto em minha vida onde ela tinha perdido seu verdadeiro significado. Eu vi que tinha negligenciado meu relacionamento com Deus e escolhido minha própria direção. Não era surpresa nenhuma que estivesse me sentindo tão vazia! Então pedi a Deus que me perdoasse por viver para mim mesma e para a aprovação dos outros. E eu disse a ele: "Por favor mude-me e mostre-me o que é a verdadeira beleza."
A primeira coisa que Deus me mostrou foi o perigo da vaidade. Eu tinha lutado com isso por muito tempo. Na América, 20 bilhões de dólares são gastos anualmente em cosméticos; 300 milhões em cirurgia plástica;33 bilhões em produtos dietéticos. Isso ilustra quanto tempo e dinheiro nós gastamos com nossa aparência. Vaidade não é beleza. Relacionado com isso estava o meu hábito de comparar a minha aparência com de outras mulheres. Inveja foi uma outra coisa em que tive que trabalhar. Eu tive que aprender a estar segura em quem e o que sou e como Deus me fez, sabendo que ele me ama não importa como eu pareça ou o como eu aja.
Insegurança não é beleza. Ela dificulta termos e sermos amigos e coloca muita expectativa nos elogios dos outros para lhe fazer sentir-se bem.

Definição de Beleza - Beleza Verdadeira

O que é beleza? Não é aparência física. É o que é encontrado seu interior,o que está no seu coração. Humildade é beleza, apesar de não ser algo popular na minha profissão. Segurança e auto-estima são belezas. E conhecer a Deus pessoalmente traz beleza, porque saber que ele o ama e o aceita traz segurança e auto-estima. E deixará você livre para se aceitar e se amar com as suas fraquezas e falhas.
Sem o perdão de Cristo, nosso pecado nos torna feios por dentro. Não temos paz. E todas as soluções de "disfarce" que o mundo oferece não podem mudar nada. Deus pode ver esses pecados e outros também verão. Só Cristo pode nos fazer bonitos aos olhos de Deus. A verdadeira beleza interior começa com Deus no centro de nossas vidas e cresce para fora.
Eu posso dizer que Cristo transformou minha vida, e nunca vou me arrepender da decisão de segui-lo. Porque não pedir que Cristo entre em sua vida? Jesus disse, "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta entrarei..." (Apocalipse 3:20).
Você pode receber a Cristo agora mesmo em oração. Deus conhece o seu coração e está mais interessado na atitude do seu coração do que nas suas palavras. A seguir, você irá ler uma oração semelhante a oração que eu fiz, que talvez expresse o desejo do teu coração...
"Jesus, eu preciso do Senhor. Obrigado por ter morrido na cruz por mim. Abro a porta da minha vida e O recebo como meu Salvador e Senhor. Obrigado por perdoar os meus pecados e me dar a vida eterna. Tome conta da minha vida e faça de mim a pessoa que deseja que eu seja."
Se esta oração, expressa o desejo do seu coração, você pode dizer estas palavras para Deus agora mesmo e Ele entrará na sua vida, como prometeu.

domingo, 15 de maio de 2011

Pornografia tóxica, sexo tóxico: uma olhada de perto na pornografia.
Encontrando liberdade do vício em pornografia e dos efeitos da pornografia.
Por Gene McConnell
Pornografia: Sexo Fora do Contexto
-Numa noite fria e escura, não há nada melhor que o calor do fogo de uma lareira. Você pode empilhar a lenha e deixá-la queimar bem. É seguro, quente, relaxante e romântico. Agora tire esse fogo de dentro da lareira (que foi feita para queimar) e deixe cair no meio da sala - de repente o fogo se torna destrutivo, podendo queimar a casa toda e matar todos que estão dentro. Sexo é como esse fogo. Enquanto é expresso dentro de um relacionamento protegido e comprometido como o casamento, é maravilhoso, quente e romântico. Mas a pornografia tira o sexo de dentro deste contexto.
Pornografia - Um Grande Negócio
É um grande negócio que faz muito dinheiro e que não se importa como. Vão usar todas as estratégias para fazer você comprar mais. "Lançaram 11.000 vídeos pornográficos ano passado contra 400 filmes lançados por Hollywood... e 70.000 web sites pornográficos". (New York Times, 20 de Maio de 2001, "Naked Capitalists")
A Imagem de Sexo da Pornografia
Uma das partes mais vitais do ambiente mental é a idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida. A cultura pornográfica ensina que sexo, amor e intimidade são tudo a mesma coisa. Tudo o que importa é a satisfação. Não importa o corpo de quem se está usando, contanto que se possa possuí-lo. A pornografia leva você a pensar que sexo é algo que se pode fazer a qualquer hora, em qualquer lugar, com qualquer pessoa, sem nenhuma conseqüência.
O Real Significado do Sexo
O ponto de vista da pornografia é estúpido e superficial. Relacionamentos não são construídos sobre sexo, mas sobre compromisso, amor e confiança mútua. Neste contexto, como o fogo dentro da lareira, sexo é maravilhoso. Estar com alguém que ama e aceita você, alguém que está comprometido a viver a vida toda com você, alguém a quem você pode se entregar completamente, isso é o que torna o sexo realmente maravilhoso.
Efeitos da Pornografia: As Mentiras
Não se pode aprender a verdade sobre sexo com a pornografia. Ela não lida com a verdade. Pornografia não foi feita para educar, mas para vender. Ela usará de qualquer mentira que vá atrair e segurar a audiência. A pornografia faz sucesso com a mentira - mentiras sobre sexo, mulheres, casamento e muitas outras coisas. Vamos examinar algumas dessas mentiras e ver que grande estrago elas podem fazer na sua vida e nas suas atitudes:
  • Mentira #1 - Mulheres são inferiores aos seres humanos
    As mulheres da "Revista Playboy" são chamadas de "coelhinhas", são transformadas em pequeninos animais graciosos, ou "parceiras de jogo", transformadas num brinquedinho. A "Revista Penthouse" chama as mulheres de "animal de estimação". A pornografia freqüentemente se refere às mulheres como animais, brinquedos ou partes de corpo. Alguns materiais mostram somente o corpo ou as genitais e não mostram de maneira nenhuma o rosto. A idéia de que as mulheres são verdadeiramente seres humanos com pensamentos e emoções é subestimada.
  • Mentira #2 - Mulheres são um "esporte"
    Algumas revistas de esporte têm uma sessão de "roupas de banho". Isto sugere que as mulheres são apenas um tipo de esporte. A pornografia vê sexo como um jogo, deve-se "ganhar", "conquistar", ou "marcar pontos". Homens que pensam da mesma forma gostam de falar sobre "marcar pontos" com mulheres. Eles julgam sua masculinidade por quantas "conquistas" conseguem fazer. Cada mulher que "conquista" é um troféu novo na sua prateleira para validar a própria masculinidade.
  • Mentira #3 - Mulheres são propriedades
    Todos já vimos fotos de um super carro com uma garota debruçada sobre ele. A mensagem sem palavras: "Compre um, e ganhará os dois". Pornografia que mostra o sexo explícito vai ainda mais longe: mostra mulheres como uma mercadoria num catálogo, expondo-as o mais abertamente possível para que o consumidor veja. Não me surpreende que muitos rapazes pensem que porque gastaram uma boa quantia de dinheiro levando uma garota para sair, têm o direito de fazer sexo com ela. A pornografia ensina que mulheres podem ser compradas.
  • Mentira #4 - O valor da mulher depende de quão atrativo seja seu corpo
    Mulheres que são menos atraentes são ridicularizadas na pornografia. São chamadas de cadelas, baleias, porcas ou coisa pior, simplesmente porque não se enquadram no critério de mulher "perfeita" da pornografia. A pornografia não se importa com o que a mulher pensa ou com sua personalidade, somente com o seu corpo.
  • Mentira #5 - Mulheres gostam de ser estupradas
    "Quando ela diz não, ela quer dizer sim" é um típico cenário pornográfico. Mostram mulheres sendo estupradas, lutando e chutando primeiro e depois, começando a gostar. A pornografia ensina os homens a gostar de machucar e abusar das mulheres por diversão.
  • Mentira #6 - Mulheres deveriam ser desprezadas
    A pornografia é geralmente cheia de discursos de ódio contra as mulheres. Mostram mulheres sendo torturadas e humilhadas em centenas de maneiras insanas diferentes, mas implorando por mais. Esse tipo de tratamento demonstra algum respeito pelas mulheres? Algum amor? Ou o que a pornografia está promovendo é ódio e descaso pelas mulheres?
  • Mentira #7 - Criancinhas deveriam fazer sexo
    Uma das maiores vendas da pornografia é a versão pornográfica infantil. As mulheres são "produzidas" para parecerem com menininhas usando rabinhos de cavalo, sapatinhos de meninas e segurando um ursinho de pelúcia. A mensagem das fotos e cartazes diz que é normal para adultos fazerem sexo com crianças. Isso influência os usuários de pornografia a verem as crianças com uma intenção sexual.
  • Mentira #8 - Sexo ilegal é divertido
    A Pornografia geralmente tem elementos ilegais ou perigosos incluídos para tornar o sexo mais "interessante". Sugere que não se pode aproveitar o sexo se este não for excêntrico, ilegal ou perigoso.
  • Mentira #9 - A Prostituição é fascinante
    A pornografia pinta uma imagem animadora da prostituição. Na realidade, muitas mulheres retratadas no material pornográfico são garotas que fugiram de casa e estão presas a uma vida de escravidão. Muitas foram abusadas sexualmente. Muitas estão infectadas por doenças sexualmente transmissíveis incuráveis que tem alto risco de contágio e geralmente morrem muito jovens. Muitas usam drogas para poder agüentar viver da pornografia.
Efeitos da Pornografia: Ponto Principal
-A pornografia se beneficia da vida arruinada de jovens mulheres e laçam homens que gastarão rios de tempo e dinheiro sujeitando-se aos seus produtos.
Efeitos da Pornografia: O Poder das Imagens
É estupidez pensar que as coisas que vemos e ouvimos não nos afetam. Todos admitimos que boa música, bons filmes e bons livros só têm a acrescentar nas nossas vidas. Não é difícil acreditar que imagens ruins podem nos fazer mal.
As imagens também podem nos persuadir. Empresários sabem que se conseguirem pôr uma imagem persuasiva do seu produto na sua frente durante um momento emocional intenso, ela vai penetrar no seu subconsciente. Os cientistas de propaganda são tão bons no que fazem, que podem até predizer quanto mais do seu produto você irá comprar se vir seus anúncios. Algumas vezes, nem mesmo se vê o nome do produto. "Reeses Pieces" pagou um preço muito caro para ter seus doces aparecendo por alguns segundos no filme "E.T.", e as vendas de "Reeses Pieces" subiram nas alturas. Por quê? Porque as emoções conectadas a assistir aquele menino ajudando o alienígena foram transferidas para a imagem visual do doce. Se uma rápida olhada no produto -- mesmo quando não é o centro da atenção -- pode afetar o comportamento das pessoas, imagine os efeitos de um filme que mantém a sua atenção grudada numa tela por uma hora e meia com imagens de sexo explícito.
Quais efeitos isso pode ter num homem?
Que tipo de idéias a pornografia está colocando nas nossas cabeças? Se coisas erradas continuarem sendo absorvidas, seu ambiente mental pode ficar tão poluído que você terá problemas na sua vida. Uma das partes mais vitais do ambiente mental é uma idéia saudável de quem somos sexualmente. Se essas idéias estão poluídas, uma parte fundamental de quem somos fica destorcida.
Vício Pornográfico: A Influência da Pornografia
Nem todo mundo que vê pornografia ficará viciado. Alguns apenas ficarão com algumas idéias tóxicas sobre mulher, sexo, casamento e crianças. Porém, alguns terão algum tipo de abertura emocional que permitirá que o vício tome lugar. As empresas pornográficas não se importam de maneira alguma se você irá se tornar um completo viciado nos produtos deles. É um grande negócio. Dr. Victor Cline dividiu a progressão do vício em vários estágios; vício, agravamento, anulação dos sentimentos (insensibilidade), atuação. Para viciados em pornografia, percebi que existe um outro estágio que vem primeiro -- exposição precoce. Vamos examinar esses estágios:
EXPOSIÇÃO PRECOCE
A maioria dos rapazes que ficam viciados em pornografia começa cedo. Eles vêm pornografia quando são muito jovens e já estão com um pé na porta do vício.
VÍCIO PORNOGRÁFICO
Você continua retornando à pornografia. Ela se torna uma parte da sua vida. Você está atado e não consegue se livrar.
AGRAVAMENTO
Você começa a buscar por mais e mais materiais pornográficos. Você começa a usar materiais que antes lhe causavam repulsa. Agora,lhe causam excitação.
INSESIBILIDADE
Você começa a ficar insensível às imagens que vê. Até a imagem mais pornográfica não o excita mais. Você fica desesperado para sentir a mesma sensação novamente, mas não consegue.
ATUANDO SEXUALMENTE
Este é o momento em que os homens dão um salto crucial e começam a pôr em prática as imagens que viram. Alguns saem das imagens pornográficas de papel e plástico e entram no mundo real, com pessoas reais, em atitudes destrutivas.
Vício Pornográfico: Eu Sou Um Viciado?
Se você identifica algum desses padrões na sua vida, você precisa pisar nos freios agora. A pornografia está tomando mais e mais controle da sua vida? Você tem alguma dificuldade em parar? Você continua buscando por mais?
O Que Posso Fazer?
A primeira coisa que você tem de fazer é admitir que tem problemas com a pornografia. Acredite em mim, você não é estranho ou anormal se tem esse problema. Milhões de homens estão em vários estágios na luta com a pornografia. Não é nenhuma surpresa. A indústria pornográfica gastou bilhões de dólares tentando conquistar você. Realmente é surpresa que eles tenham tido sucesso? Para alguns de vocês pode haver também algumas questões no seu passado, como abuso ou exposição sexual, o que faz com que seja muito difícil se livrar do vício pornográfico.
Você pode muito pouco na luta contra o vício sem ter ajuda. É preciso que alguém o ajude a quebrar esse vício. Superar o segredo é vital. Você provavelmente não pode escapar do vício sem isso; o que não quer dizer que todo mundo tem que saber que você tem dificuldades. Escolha alguém que aconselha homens com problemas com vícios em quem possa confiar - um pastor, um conselheiro ou um líder que trabalhe com jovens. Alguém em quem possa confiar plenamente, se sentir seguro e que tem alguma experiência na área de vício não ficará surpreso com isso.
Existe Alguma Solução Para o Vício Pornográfico?
A pornografia conquista com mentiras. Em contraste, Deus pode levar a verdade. Jesus disse: "Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" (João 8:31-32). Aqueles que ouviram Jesus dizer isso se ofenderam e reagiram: "... nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?" (João 8:33). E Jesus explicou que "todo aquele que vive pecando é escravo do pecado" (João 8:34), mas que Ele pode nos libertar.
O pecado não só nos escraviza, como também nos separa de Deus. Ninguém é perfeito. Ninguém é correto aos olhos de Deus. Pelo contrário, nos é dito que: "Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para seu próprio caminho" (Isaías 53:6). Todos nós merecemos o julgamento e a punição de Deus. Mesmo assim, Deus, que é santo e amável, providenciou uma solução para o nosso pecado, para que não tivéssemos que ser justamente condenados. Ele pessoalmente tomou sobre si a punição que merecíamos. Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi torturado e morreu na cruz pelo nosso pecado para que nós pudéssemos ser perdoados. Três dias depois Jesus ressuscitou dos mortos, como ele disse que faria. E agora ele oferece a você um relacionamento com ele. Uma das afirmações mais incríveis na Bíblia diz assim: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).
O Relacionamento Mais Importante
Quando se busca por intimidade e amor, a pornografia é um substituto vazio para o verdadeiro amor. Fomos criados por Deus para termos as nossas necessidades de intimidade supridas profundamente no próprio Deus. "Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Em contraste com a escuridão e destruição que a pornografia pode trazer para a vida das pessoas, Jesus disse: "eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente" (João 10:10). Deus oferece perdão através de um relacionamento com ele. Você gostaria de pedir a ele que perdoe seus pecados e convidá-lo para fazer parte da sua vida? Você pode fazer isso agora mesmo. Se precisar de uma ajuda para expressar em palavras, aqui está uma oração que poderá ajudá-lo:
"Jesus, tenho consciência do meu pecado e eu sei que você também está. Eu peço que me perdoe e me limpe. Obrigado por ter morrido na cruz por mim. Eu peço que entre na minha vida agora mesmo e comece a trabalhar na minha vida. Dirija minha vida do jeito que for melhor. Obrigado por perdoar os meus pecados e ter entrado na minha vida agora mesmo."


Por Josh McDowell


Josh McDowell é palestrante e autor internacionalmente conhecido, e representante itinerário da Cruzada estudantil e profissional para Cristo. Ele escreveu mais de 50 livros, incluindo os clássicos, Mais que um Carpinteiro e Evidências que Exigem um Veredito.

Você já se flagrou dizendo pra você mesmo: "Eu odeio a minha vida"? Como uma pessoa pode experimentar mudança de vida verdadeira? Mudança positiva?


Eu desejava ser feliz. Queria ser a pessoa mais feliz do mundo. Eu também desejava ter significado na vida. Estava procurando respostas para perguntas como:

"Quem sou eu?"
"Por que estou aqui no mundo?"
"Pra onde eu vou?"
Mais do que isso, eu também desejava ser livre. Queria ser a pessoa mais livre do mundo. Liberdade pra mim não era simplesmente fazer aquilo que quero fazer -- qualquer um pode fazer isso. Para mim, liberdade significava ter o poder de fazer aquilo que você sabe que deve fazer. A maioria das pessoas sabe o que deve fazer, mas não tem o poder para fazer. Então eu comecei a buscar respostas.

Onde se pode encontrar mudanças positivas?

Parecia que quase todo mundo estava envolvido em algum tipo de religião, então fiz o que era óbvio e fui para a igreja. Eu devo ter escolhido a igreja errada, no entanto, porque só fez me sentir pior. Eu ia à igreja de manhã, à tarde e à noite, mas não adiantava. Sou uma pessoa muito prática, e quando algo não funciona, eu deixo de lado. Então, desisti de religião.

Comecei a imaginar que prestígio era a resposta. Ser um líder, aceitar alguma causa, me dedicar a ela e ser popular devem resolver, pensei. Na universidade que estudava, os líderes estudantis tinham o controle e tiravam vantagem disso. Então me candidatei a representante da turma dos calouros e fui eleito. Era incrível ser conhecido por todos, tomar decisões e gastar o dinheiro da universidade para trazer os palestrantes que eu queria. Era incrível, mas se esgotou como todas as outras coisas que tentei. Eu acordava segunda-feira de manhã (geralmente com uma grande dor de cabeça por causa da noite anterior) e minha atitude era: "Bem, aí vêm mais cinco dias". De segunda à sexta eu sobrevivia. A felicidade girava em torno de três noites por semana - sexta, sábado e domingo. Então o ciclo vicioso começava de novo.

Buscando mudança de vida, mudança positiva

Suspeito que poucas pessoas nas universidades e faculdades deste país eram mais sinceras sobre tentar encontrar significado, verdade, e propósito na vida do que eu.

Durante aquele tempo eu notei um pequeno grupo de pessoas -- oito estudantes e dois membros da faculdade. Havia alguma coisa diferente na vida deles. Eles pareciam saber porque acreditavam no que acreditavam. Também pareciam saber que rumo estavam seguindo na vida.

As pessoas que comecei a observar não só falavam sobre amor -- elas se envolviam. Pareciam estar vivendo além das circunstâncias da vida universitária. Enquanto todo mundo parecia sufocado, percebia um estado de contentamento e paz neles que não era movido pelas circunstâncias. Parecia que possuíam algum tipo de fonte interior e constante de alegria. Eles tinham uma felicidade repugnante. Tinham algo que eu não tinha.

Como a maioria dos estudantes, quando alguém tinha alguma coisa que eu não tinha, eu queria. Então, resolvi fazer amizade com estas pessoas intrigantes. Duas semanas depois que tomei essa decisão estávamos todos sentados em volta da mesa na reunião dos estudantes -- seis estudantes e dois membros da faculdade. E a conversa começou a girar em torno do assunto Deus.

Questionando sobre mudança de vida, mudança positiva

Eles estavam me incomodando, quando finalmente me virei para um dos estudantes, uma moça muito bonita (costumava pensar que todos os cristãos eram feios), e me reclinei na minha cadeira (não queria que os outros pensassem que estava interessado nela) e disse "me conte, o que transformou a vida de vocês? Por que vocês são tão diferentes dos outros no campus?"

Aquela jovem devia ter muita convicção. Ela me olhou diretamente nos olhos e disse duas palavras que eu nunca pensei ouvir como parte de uma solução na universidade: "Jesus Cristo".

Eu disse: "Oh, pelo amor de Deus, não me venha com bobagens. Já estou cheio de religião. Já estou cheio de igreja. Já estou cheio da Bíblia. Não me venha com essas bobagens sobre religião".

Ela respondeu: "Ei, eu não disse religião, eu disse Jesus Cristo". Ela me mostrou algo que eu nunca tinha parado pra pensar antes: o Cristianismo não é uma religião. Religião é quando seres humanos tentam, por seus próprios esforços, chegar até Deus através de boas obras; Cristianismo é Deus tomando a iniciativa de vir até homens e mulheres através de Jesus Cristo para lhes oferecer um relacionamento com Ele.

Provavelmente, existem mais pessoas nas universidades com conceitos errados sobre o Cristianismo do que em qualquer outro lugar. Algum tempo atrás conheci um professor assistente que ressaltou, num seminário da graduação, que "qualquer um que entra numa igreja se torna um cristão". Eu respondi: "entrar numa garagem transforma você num carro?" Falaram pra mim que cristão é alguém que genuinamente acredita em Cristo.

Como eu levava o Cristianismo em consideração, meus novos amigos me desafiaram a examinar a vida de Jesus intelectualmente. Descobri que Buda, Maomé e Confúcio nunca declararam ser Deus, mas Jesus sim. Meus amigos me disseram para observar as evidências da divindade de Jesus. Eles estavam convencidos que Jesus era Deus na forma humana; que morreu numa cruz pelos pecados da humanidade; que foi sepultado; ressuscitou três dias depois e que era capaz de transformar a vida de uma pessoa hoje.

Eu achava que isso era uma farsa. De fato, pensava que a maioria dos cristãos eram completos idiotas. Tinha conhecido alguns assim. Eu costumava esperar um cristão se levantar para falar na sala de aula para que eu pudesse discordar dele e depois detonava com ele, e tomava a frente do professor. Eu imaginava que se um cristão tivesse um neurônio, este morreria de solidão. Era tudo o que eu sabia.

Mas essas pessoas me desafiavam continuamente. Finalmente, aceitei o desafio. Deixei meu orgulho de lado e aceitei para refutá-los, pensando que não existiam fatos. Eu presumi que não havia nenhuma evidência que alguém pudesse avaliar.

Depois de muitos meses de estudo, minha mente chegou à conclusão que Jesus Cristo devia ser quem ele declarou ser. Isso se tornou para mim um grande problema. Minha mente me dizia que tudo isso era verdade, mas a minha vontade própria me puxava para a direção oposta.

Descobri que se tornar cristão era, na verdade, quebrantamento de ego. Jesus Cristo fez um desafio direto a minha vontade própria para confiar Nele. Deixe-me parafraseá-lo: "Olhe! Eu tenho estado à porta e estou continuamente batendo. Se alguém me ouvir chamar e abrir a porta, eu entrarei" (Apocalipse 3:20). Eu não me importava se Cristo realmente andou sobre as águas ou se transformou a água em vinho, eu não queria nenhum estraga-prazeres por perto. Não conseguia pensar numa maneira mais rápida de arruinar um bom momento. Então aqui minha mente estava me dizendo que o cristianismo era verdadeiro e a minha vontade era de sair correndo.

Mais ciente de que odeio a minha vida

Em qualquer momento que estivesse perto daqueles entusiasmados cristãos, o conflito começava. Se você já esteve perto de pessoas felizes quando você se acha miserável, você pode entender como isso pode te incomodar. Eles estavam tão felizes e eu tão miserável que literalmente levantava e saía correndo das suas reuniões. Chegou ao ponto em que eu ia pra cama às dez horas da noite, e não dormia até as quatro da manhã. Eu sabia que tinha de tirar aquilo da minha cabeça antes que enlouquecesse!

Finalmente minha mente e meu coração se conectaram no dia 19 de dezembro de 1959, às 20:30. Durante meu segundo ano na universidade, eu me tornei um cristão.

Naquela noite eu orei quatro coisas para estabelecer um relacionamento com Jesus Cristo que desde então transformou a minha vida. Primeiro eu disse: "Senhor Jesus, obrigado por morrer na cruz por mim." Segundo: "Eu confesso aquelas coisas na minha vida que não agradam a você e peço que me perdoe e me limpe". Terceiro: "Neste momento, da melhor maneira que eu sei fazer, eu abro a porta da minha vida e confio em você como meu Salvador e Senhor. Toma o controle da minha vida. Me mude de dentro pra fora. Me faz o tipo de pessoa que você me criou pra ser". A última coisa que orei foi: "Obrigado por entrar na minha vida pela fé". Não era uma fé baseada na ignorância mas nas evidências históricas e na Palavra de Deus.

Tenho certeza que você já ouviu várias pessoas religiosas falando sobre suas experiências sobrenaturais. Bem, depois que orei, nada aconteceu. Realmente nada. E eu ainda não criei asas. Na verdade, depois que tomei esta decisão, me senti pior. Eu literalmente senti que ia vomitar. Ah, não, pensei, no que foi que você se meteu agora? Eu realmente achei que tinha enlouquecido (e tenho certeza que algumas pessoas pensaram assim!).

Deus e mudança de vida, mudança positiva

Mas de uns seis meses a um ano e meio depois, eu descobri que não tinha enlouquecido. Minha vida foi mudada. Eu estava uma vez num debate com o chefe de departamento de história na Universidade Midwestern, e eu disse que a minha vida tinha sido transformada. Ele me interrompeu com "McDowell, você está querendo me dizer que Deus realmente transformou a sua vida em pleno século 20? Em que áreas?" Depois de 45 minutos ele disse: "Ok, é o bastante." Deixe-me contar um pouco do que contei a ele e àquela audiência naquele dia.

Uma área que Deus mudou em mim foi a inquietação. Tinha que estar sempre ocupado. Eu andava pelo campus e a minha mente era como um redemoinho girando em torno de conflitos. Eu sentava e tentava estudar, mas não podia. Poucos meses depois que me decidi por Cristo, um tipo de paz mental me invadiu. Não me entenda errado. Não estou falando sobre ausência de conflitos. O que encontrei neste relacionamento com Jesus não foi ausência de conflitos, mas a habilidade de lidar com eles. Eu não trocaria isto por nada no mundo.

Outra área que começou a mudar foi o meu péssimo temperamento. Eu costumava estourar bastava alguém me olhar torto. Ainda tenho as cicatrizes de quando quase matei um rapaz no meu primeiro ano na universidade. Meu temperamento fazia tanta parte de mim que eu nem tentava mudá-lo. Cheguei ao ponto crítico de perder o controle do meu temperamento somente para ver se tinha realmente perdido o controle! Depois, explodi somente uma vez em 14 anos (e quando explodi desta vez, me arrependi por cerca de seis anos!)

Mudança positiva quanto a sentimentos de ódio

Existe outra área da qual não me orgulho. Mas eu menciono porque muitas pessoas também precisam da mesma mudança em suas vidas, e eu encontrei o motivo da transformação: um relacionamento com Jesus Cristo. Esta área era o ódio. Eu tinha muito ódio na minha vida. Não era algo manifestado exteriormente, mas era um tipo de ranger no meu interior. Eu me irritava com as pessoas, com as coisas, com os assuntos.

Mas eu odiava um homem mais do que qualquer coisa no mundo: meu pai. Eu tinha um ódio tremendo dele. Para mim ele era o alcoólatra da cidade. Todo mundo sabia que meu pai era um bêbado. Meus amigos faziam piadas sobre meu pai cambaleando pelo centro da cidade. Eles não achavam que aquilo me incomodava. Eu era como as outras pessoas - dando risadas pelo lado de fora. Mas na verdade, eu chorava por dentro. Algumas vezes, ia até o celeiro e encontrava minha mãe tão espancada que mal podia se levantar, deitada em cima do estrume atrás das vacas. Quando tinha amigos em casa, eu levava meu pai pro lado de fora, o amarrava no celeiro e estacionava o carro perto do armazém. Contávamos aos nossos amigos que ele precisou sair. Não acho que alguém possa ter odiado alguém mais do que eu odiei meu pai.

Depois que me decidi por Cristo, Ele entrou na minha vida e Seu amor foi tão forte que tirou o ódio e transformou em amor. Fui capaz de olhar para o meu pai com sinceridade nos olhos e dizer "pai, eu te amo." E eu realmente sentia isso. Depois de algumas coisas que fiz, isso o balançou.

Quando me transferi para uma universidade privada sofri um grave acidente de carro. Com meu pescoço tracionado, fui levado pra casa. Nunca vou esquecer do meu pai entrando no meu quarto. Ele me perguntou: "Filho, como você pode amar um pai como eu?" Eu disse: "Pai, há seis meses atrás eu te desprezava". Então compartilhei com meu pai as conclusões que tinha chegado a respeito de Cristo: "Pai, eu deixei que Jesus entrasse na minha vida. Não posso explicar completamente, mas como resultado deste relacionamento eu encontrei capacidade de amar e aceitar não só a você mas também outras pessoas da maneira que elas são".

Quarenta e cinco minutos depois uma das maiores emoções da minha vida aconteceu. Alguém da minha própria família, alguém que me conhecia tão bem que eu não poderia enganar, me disse: "Filho, se Deus pode fazer na minha vida o que eu vi Ele fazer na sua, então eu quero dar a Ele a oportunidade". Bem ali, meu pai orou comigo e confiou em Cristo para o perdão de seus pecados.

Geralmente, a transformação acontece depois de alguns dias, semanas, meses ou até mesmo um ano. A vida do meu pai foi transformada bem diante dos meus olhos. Foi como se alguém tivesse se esticado e ligado o interruptor da luz. Eu nunca tinha visto uma mudança tão rápida antes ou desde então. Meu pai tocou num uísque somente uma vez depois daquele dia. Ele somente levou aos seus lábios mas não bebeu. Cheguei a uma conclusão: um relacionamento com Jesus Cristo transforma vidas.

A mudança de vida, mudança positiva

Você pode rir do Cristianismo. Pode zombar e ridicularizar. Mas funciona. Transforma vidas. Se você confiar em Cristo, procure observar as suas atitudes e ações porque Jesus Cristo está no ramo de transformação de vidas.

Mas o Cristianismo não é algo que se pode enfiar garganta abaixo de alguém. Tudo o que eu posso fazer é contar o que aprendi. Depois, a decisão é sua.

Talvez a oração que fiz possa ajudar você: “Senhor Jesus, eu preciso de você. Obrigado por morrer na cruz por mim. Perdoe-me e me limpe. Neste momento eu confio em você como Salvador e Senhor. Transforma-me no tipo de pessoa que você me criou pra ser. No nome de Cristo, Amém Eu desejava ser feliz. Queria ser a pessoa mais feliz do mundo. Eu também desejava ter significado na vida. Estava procurando respostas para perguntas como:

"Quem sou eu?"
"Por que estou aqui no mundo?"
"Pra onde eu vou?"
Mais do que isso, eu também desejava ser livre. Queria ser a pessoa mais livre do mundo. Liberdade pra mim não era simplesmente fazer aquilo que quero fazer -- qualquer um pode fazer isso. Para mim, liberdade significava ter o poder de fazer aquilo que você sabe que deve fazer. A maioria das pessoas sabe o que deve fazer, mas não tem o poder para fazer. Então eu comecei a buscar respostas.

Onde se pode encontrar mudanças positivas?

Parecia que quase todo mundo estava envolvido em algum tipo de religião, então fiz o que era óbvio e fui para a igreja. Eu devo ter escolhido a igreja errada, no entanto, porque só fez me sentir pior. Eu ia à igreja de manhã, à tarde e à noite, mas não adiantava. Sou uma pessoa muito prática, e quando algo não funciona, eu deixo de lado. Então, desisti de religião.

Comecei a imaginar que prestígio era a resposta. Ser um líder, aceitar alguma causa, me dedicar a ela e ser popular devem resolver, pensei. Na universidade que estudava, os líderes estudantis tinham o controle e tiravam vantagem disso. Então me candidatei a representante da turma dos calouros e fui eleito. Era incrível ser conhecido por todos, tomar decisões e gastar o dinheiro da universidade para trazer os palestrantes que eu queria. Era incrível, mas se esgotou como todas as outras coisas que tentei. Eu acordava segunda-feira de manhã (geralmente com uma grande dor de cabeça por causa da noite anterior) e minha atitude era: "Bem, aí vêm mais cinco dias". De segunda à sexta eu sobrevivia. A felicidade girava em torno de três noites por semana - sexta, sábado e domingo. Então o ciclo vicioso começava de novo.

Buscando mudança de vida, mudança positiva

Suspeito que poucas pessoas nas universidades e faculdades deste país eram mais sinceras sobre tentar encontrar significado, verdade, e propósito na vida do que eu.

Durante aquele tempo eu notei um pequeno grupo de pessoas -- oito estudantes e dois membros da faculdade. Havia alguma coisa diferente na vida deles. Eles pareciam saber porque acreditavam no que acreditavam. Também pareciam saber que rumo estavam seguindo na vida.

As pessoas que comecei a observar não só falavam sobre amor -- elas se envolviam. Pareciam estar vivendo além das circunstâncias da vida universitária. Enquanto todo mundo parecia sufocado, percebia um estado de contentamento e paz neles que não era movido pelas circunstâncias. Parecia que possuíam algum tipo de fonte interior e constante de alegria. Eles tinham uma felicidade repugnante. Tinham algo que eu não tinha.

Como a maioria dos estudantes, quando alguém tinha alguma coisa que eu não tinha, eu queria. Então, resolvi fazer amizade com estas pessoas intrigantes. Duas semanas depois que tomei essa decisão estávamos todos sentados em volta da mesa na reunião dos estudantes -- seis estudantes e dois membros da faculdade. E a conversa começou a girar em torno do assunto Deus.

Questionando sobre mudança de vida, mudança positiva.

Eles estavam me incomodando, quando finalmente me virei para um dos estudantes, uma moça muito bonita (costumava pensar que todos os cristãos eram feios), e me reclinei na minha cadeira (não queria que os outros pensassem que estava interessado nela) e disse "me conte, o que transformou a vida de vocês? Por que vocês são tão diferentes dos outros no campus?"

Aquela jovem devia ter muita convicção. Ela me olhou diretamente nos olhos e disse duas palavras que eu nunca pensei ouvir como parte de uma solução na universidade: "Jesus Cristo".

Eu disse: "Oh, pelo amor de Deus, não me venha com bobagens. Já estou cheio de religião. Já estou cheio de igreja. Já estou cheio da Bíblia. Não me venha com essas bobagens sobre religião".

Ela respondeu: "Ei, eu não disse religião, eu disse Jesus Cristo". Ela me mostrou algo que eu nunca tinha parado pra pensar antes: o Cristianismo não é uma religião. Religião é quando seres humanos tentam, por seus próprios esforços, chegar até Deus através de boas obras; Cristianismo é Deus tomando a iniciativa de vir até homens e mulheres através de Jesus Cristo para lhes oferecer um relacionamento com Ele.

Provavelmente, existem mais pessoas nas universidades com conceitos errados sobre o Cristianismo do que em qualquer outro lugar. Algum tempo atrás conheci um professor assistente que ressaltou, num seminário da graduação, que "qualquer um que entra numa igreja se torna um cristão". Eu respondi: "entrar numa garagem transforma você num carro?" Falaram pra mim que cristão é alguém que genuinamente acredita em Cristo.

Como eu levava o Cristianismo em consideração, meus novos amigos me desafiaram a examinar a vida de Jesus intelectualmente. Descobri que Buda, Maomé e Confúcio nunca declararam ser Deus, mas Jesus sim. Meus amigos me disseram para observar as evidências da divindade de Jesus. Eles estavam convencidos que Jesus era Deus na forma humana; que morreu numa cruz pelos pecados da humanidade; que foi sepultado; ressuscitou três dias depois e que era capaz de transformar a vida de uma pessoa hoje.

Eu achava que isso era uma farsa. De fato, pensava que a maioria dos cristãos eram completos idiotas. Tinha conhecido alguns assim. Eu costumava esperar um cristão se levantar para falar na sala de aula para que eu pudesse discordar dele e depois detonava com ele, e tomava a frente do professor. Eu imaginava que se um cristão tivesse um neurônio, este morreria de solidão. Era tudo o que eu sabia.

Mas essas pessoas me desafiavam continuamente. Finalmente, aceitei o desafio. Deixei meu orgulho de lado e aceitei para refutá-los, pensando que não existiam fatos. Eu presumi que não havia nenhuma evidência que alguém pudesse avaliar.

Depois de muitos meses de estudo, minha mente chegou à conclusão que Jesus Cristo devia ser quem ele declarou ser. Isso se tornou para mim um grande problema. Minha mente me dizia que tudo isso era verdade, mas a minha vontade própria me puxava para a direção oposta.

Descobri que se tornar cristão era, na verdade, quebrantamento de ego. Jesus Cristo fez um desafio direto a minha vontade própria para confiar Nele. Deixe-me parafraseá-lo: "Olhe! Eu tenho estado à porta e estou continuamente batendo. Se alguém me ouvir chamar e abrir a porta, eu entrarei" (Apocalipse 3:20). Eu não me importava se Cristo realmente andou sobre as águas ou se transformou a água em vinho, eu não queria nenhum estraga-prazeres por perto. Não conseguia pensar numa maneira mais rápida de arruinar um bom momento. Então aqui minha mente estava me dizendo que o cristianismo era verdadeiro e a minha vontade era de sair correndo.

Mais ciente de que odeio a minha vida

Em qualquer momento que estivesse perto daqueles entusiasmados cristãos, o conflito começava. Se você já esteve perto de pessoas felizes quando você se acha miserável, você pode entender como isso pode te incomodar. Eles estavam tão felizes e eu tão miserável que literalmente levantava e saía correndo das suas reuniões. Chegou ao ponto em que eu ia pra cama às dez horas da noite, e não dormia até às quatro da manhã. Eu sabia que tinha de tirar aquilo da minha cabeça antes que enlouquecesse!

Finalmente minha mente e meu coração se conectaram no dia 19 de dezembro de 1959, às 20:30. Durante meu segundo ano na universidade, eu me tornei um cristão.

Naquela noite eu orei quatro coisas para estabelecer um relacionamento com Jesus Cristo que desde então transformou a minha vida. Primeiro eu disse: "Senhor Jesus, obrigado por morrer na cruz por mim." Segundo: "Eu confesso aquelas coisas na minha vida que não agradam a você e peço que me perdoe e me limpe". Terceiro: "Neste momento, da melhor maneira que eu sei fazer, eu abro a porta da minha vida e confio em você como meu Salvador e Senhor. Toma o controle da minha vida. Me mude de dentro pra fora. Me faz o tipo de pessoa que você me criou pra ser". A última coisa que orei foi: "Obrigado por entrar na minha vida pela fé". Não era uma fé baseada na ignorância mas nas evidências históricas e na Palavra de Deus.

Tenho certeza que você já ouviu várias pessoas religiosas falando sobre suas experiências sobrenaturais. Bem, depois que orei nada aconteceu. Realmente nada. E eu ainda não criei asas. Na verdade, depois que tomei esta decisão, me senti pior. Eu literalmente senti que ia vomitar. Ah, não, pensei, no que foi que você se meteu agora? Eu realmente achei que tinha enlouquecido (e tenho certeza que algumas pessoas pensaram assim!).

Deus e mudança de vida, mudança positiva.

Mas de uns seis meses a um ano e meio depois, eu descobri que não tinha enlouquecido. Minha vida foi mudada. Eu estava uma vez num debate com o chefe de departamento de história na Universidade Midwestern, e eu disse que a minha vida tinha sido transformada. Ele me interrompeu com "McDowell, você está querendo me dizer que Deus realmente transformou a sua vida em pleno século 20? Em que áreas?" Depois de 45 minutos ele disse: "Ok, é o bastante." Deixe-me contar um pouco do que contei a ele e àquela audiência naquele dia.

Uma área que Deus mudou em mim foi a inquietação. Tinha que estar sempre ocupado. Eu andava pelo campus e a minha mente era como um redemoinho girando em torno de conflitos. Eu sentava e tentava estudar, mas não podia. Poucos meses depois que me decidi por Cristo, um tipo de paz mental me invadiu. Não me entenda errado. Não estou falando sobre ausência de conflitos. O que encontrei neste relacionamento com Jesus não foi ausência de conflitos, mas a habilidade de lidar com eles. Eu não trocaria isto por nada no mundo.

Outra área que começou a mudar foi o meu péssimo temperamento. Eu costumava estourar bastava alguém me olhar torto. Ainda tenho as cicatrizes de quando quase matei um rapaz no meu primeiro ano na universidade. Meu temperamento fazia tanta parte de mim que eu nem tentava mudá-lo. Cheguei ao ponto crítico de perder o controle do meu temperamento somente para ver se tinha realmente perdido o controle! Depois, explodi somente uma vez em 14 anos (e quando explodi desta vez, me arrependi por cerca de seis anos!)

Mudança positiva quanto a sentimentos de ódio

Existe outra área da qual não me orgulho. Mas eu menciono porque muitas pessoas também precisam da mesma mudança em suas vidas, e eu encontrei o motivo da transformação: um relacionamento com Jesus Cristo. Esta área era o ódio. Eu tinha muito ódio na minha vida. Não era algo manifestado exteriormente, mas era um tipo de ranger no meu interior. Eu me irritava com as pessoas, com as coisas, com os assuntos.

Mas eu odiava um homem mais do que qualquer coisa no mundo: meu pai. Eu tinha um ódio tremendo dele. Para mim ele era o alcoólatra da cidade. Todo mundo sabia que meu pai era um bêbado. Meus amigos faziam piadas sobre meu pai cambaleando pelo centro da cidade. Eles não achavam que aquilo me incomodava. Eu era como as outras pessoas - dando risadas pelo lado de fora. Mas na verdade, eu chorava por dentro. Algumas vezes, ia até o celeiro e encontrava minha mãe tão espancada que mal podia se levantar, deitada em cima do estrume atrás das vacas. Quando tinha amigos em casa, eu levava meu pai pro lado de fora, o amarrava no celeiro e estacionava o carro perto do armazém. Contávamos aos nossos amigos que ele precisou sair. Não acho que alguém possa ter odiado alguém mais do que eu odiei meu pai.

Depois que me decidi por Cristo, Ele entrou na minha vida e Seu amor foi tão forte que tirou o ódio e transformou em amor. Fui capaz de olhar para o meu pai com sinceridade nos olhos e dizer "pai, eu te amo." E eu realmente sentia isso. Depois de algumas coisas que fiz, isso o balançou.

Quando me transferi para uma universidade privada sofri um grave acidente de carro. Com meu pescoço tracionado, fui levado pra casa. Nunca vou esquecer-me do meu pai entrando no meu quarto. Ele me perguntou: "Filho, como você pode amar um pai como eu?" Eu disse: "Pai, há seis meses atrás eu te desprezava". Então compartilhei com meu pai as conclusões que tinha chegado a respeito de Cristo: "Pai, eu deixei que Jesus entrasse na minha vida. Não posso explicar completamente, mas como resultado deste relacionamento eu encontrei capacidade de amar e aceitar não só a você, mas também outras pessoas da maneira que elas são".

Quarenta e cinco minutos depois uma das maiores emoções da minha vida aconteceu. Alguém da minha própria família, alguém que me conhecia tão bem que eu não poderia enganar, me disse: "Filho, se Deus pode fazer na minha vida o que eu vi Ele fazer na sua, então eu quero dar a Ele a oportunidade". Bem ali, meu pai orou comigo e confiou em Cristo para o perdão de seus pecados.

Geralmente, a transformação acontece depois de alguns dias, semanas, meses ou até mesmo um ano. A vida do meu pai foi transformada bem diante dos meus olhos. Foi como se alguém tivesse se esticado e ligado o interruptor da luz. Eu nunca tinha visto uma mudança tão rápida antes ou desde então. Meu pai tocou num uísque somente uma vez depois daquele dia. Ele somente levou aos seus lábios, mas não bebeu. Cheguei a uma conclusão: um relacionamento com Jesus Cristo transforma vidas.

A mudança de vida, mudança positiva.

Você pode rir do Cristianismo. Pode zombar e ridicularizar. Mas funciona. Transforma vidas. Se você confiar em Cristo, procure observar as suas atitudes e ações porque Jesus Cristo está no ramo de transformação de vidas.

Mas o Cristianismo não é algo que se pode enfiar garganta abaixo de alguém. Tudo o que eu posso fazer é contar o que aprendi. Depois, a decisão é sua.

Talvez a oração que fiz possa ajudar você: "Senhor Jesus, eu preciso de você. Obrigado por morrer na cruz por mim. Me perdoe e me limpe. Neste momento eu confio em você como Salvador e Senhor. Me transforma no tipo de pessoa que você me criou pra ser. No nome de Cristo, Amém."

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Abençoados por Deus.